A tradicional Festa da Colheita do município de Ouro Branco passou a integrar oficialmente o rol dos bens culturais de natureza imaterial reconhecidos pelo Estado do Rio Grande do Norte. A Lei Estadual Nº 12.249, sancionada em 14 de julho de 2025, confere ao evento o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, em razão de sua importância histórica, cultural e social para a comunidade local e para o povo potiguar.
A Lei é fruto de Projeto apresentado pelo Deputado Estadual Adjunto Dias, a quem a gestão municipal agradece pelo compromisso com a valorização das tradições do povo ourobranquense e com a cultura do nosso estado.

O reconhecimento consagra a Festa da Colheita como expressão legítima da identidade e da memória coletiva do povo ourobranquense, destacando seu papel na preservação das tradições, no fortalecimento dos laços comunitários e na valorização das manifestações culturais do interior do estado. A designação visa ainda garantir a continuidade do evento, incentivando sua valorização, promoção e transmissão às futuras gerações.

Criada em 1975 por iniciativa do Monsenhor Ernesto da Silva Espínola (In Memoriam), a Festa da Colheita surgiu com o propósito de agradecer a Deus pelas colheitas materiais e espirituais e de promover a integração entre os trabalhadores das zonas urbana e rural do município. Desde então, o evento tem sido realizado anualmente, reunindo fé, cultura e celebração da vida comunitária.

A programação da Festa da Colheita envolve missas nas comunidades rurais e na sede do município, apresentações culturais, shows e diversas atividades que evidenciam a importância da agricultura e da religiosidade na vida do povo de Ouro Branco. Ao longo de suas edições, a Festa consolidou-se como um símbolo de pertencimento e união, atravessando gerações e fortalecendo as raízes culturais locais.

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco celebra essa conquista histórica. O reconhecimento estadual reafirma o valor da Festa da Colheita como um dos mais importantes marcos da identidade cultural do município e representa o coroamento de um trabalho coletivo que há décadas preserva e promove o que há de mais genuíno nas tradições locais.

Com a oficialização do evento como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, reforça-se o compromisso com a proteção e a valorização desse legado, assegurando que ele continue a ocupar um lugar central na história e na vivência da comunidade ourobranquense. Trata-se de uma conquista significativa para o município e um reconhecimento à riqueza cultural do Seridó potiguar, que se expressa com singularidade nas tradições e celebrações do nosso povo.